Desde que o Banco Central criou o meio de transferência de valores entre bancos para facilitar as transações, o chamado PIX abriu portas e janelas para a atividade de hackers. Saiba como se manter seguro
O golpe pode ocorrer com ferramentas digitais, sendo o “capturador de sessões” o mais utilizado. O golpista envia um PDF ou um e-mail com um arquivo que, se a vítima abrir, infecta o dispositivo. Quando a vítima abre o aplicativo do banco, o vírus avisa o hacker, que captura a sessão com a combinação de senhas e obtém acesso à conta dela.
O hacker consegue usar o próprio computador da vítima para acessar o site do banco e fazer transferências via PIX. Quando o banco exige um número fornecido por um token, o cibercriminoso clona o celular da vítima para ter acesso ao código. Como ele faz isso? Em parceria com funcionários de operadoras de telefonia, que bloqueiam o chip da vítima e o recadastram no chip do hacker.
Esse é apenas um meio de furto de sessões de banco, os outros são os famosos phishings, mensagens falsas para induzir a vítima a compartilhar seus dados. O golpe mais simples é aquele em que o cibercriminoso cria uma página falsa na internet e envia seu link à vítima.
A terceira forma de golpe é o do SMS emergencial, em que o golpista envia mensagens automáticas pedindo socorro e solicitando uma transferência via PIX para resolver seu problema financeiro. Essa é mais boba, mas, acredite, tem quem caia.
Xô, golpe!
Para se proteger do golpe do PIX (e de outros):
- Instale um antivírus no seu celular e computador. Existem vários gratuitos, que contribuem para o dispositivo não ficar tão vulnerável a ciberataques
- Preste atenção ao site em que está navegando e desconfie de mensagens e ligações de desconhecidos
- Coloque senhas difíceis em seus dispositivos, dificultando a ação do hacker para ter acesso ao seu celular ou computador
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