Olá PessoALL!
A um bom tempo atrás o volume de informações que uma pessoa carregava era, no máximo, uma agenda telefônica, algumas anotações em papel e seus cadastros em serviços e órgãos públicos. Hoje, qualquer pessoa com um smartphone carrega muito mais do que isso: vídeos, fotos, músicas outras tantas informações que crescem cada vez que, por exemplo, ela acessa sua rede social favorita.
A diferença é que toda essa informação nova proveniente das mídias sociais, blogs, vídeos, geolocalização, lojas de e-commerce e diversas outras fontes em forma não é estruturada, ou seja, não é organizada. É uma mistura de diferentes tipos de informação.
O Big Data é um conjunto de recursos computacionais baseados em programação, algoritmos e buscas que permitem agregar todos os bancos de dados estruturados e os não estruturados, como vídeos, imagens e textos. Na hora em que você mistura tudo isso, vira um volume enorme de informações.
O desafio é descobrir como gerenciar e analisar todo esse volume de dados que cresce infinitamente todos os dias. Mais do que isso, entender esses dados e criar ferramentas para gerar mais experiência, produtividade, consumo e novos serviços. Para se ter uma ideia, esses dados não-estruturados representam 85% das informações com as quais as empresas lidam hoje em dia.
Mas vamos falar sobre alguns cases de sucesso com o uso do Big Data:
Ministério da Justiça – Brasil
O Ministério da Justiça possui um data warehouse (banco de dados) com mais de 1 bilhão de registros, além de um poderoso supercomputador da IBM, chamado Watson, capaz de coletar, agrupar e processar petabytes de dados em frações de segundos. O objetivo do Ministério com o uso de Big Data é identificar indícios de ações ilícitas, sobretudo ligadas à lavagem de dinheiro.
UPS
Empresa norte-americana de transporte e logística, a UPS tinha o desafio de otimizar o seu cronograma de rotas, tornando-as mais eficientes e menos dispendiosas possíveis. Era necessário então fazer um estudo matemático e milimétrico, cruzando todas as rotas de todos os seus veículos, e avaliando também velocidade, pressão, tempo gasto em cada entrega, RPM e por aí vai.
Evidentemente, a imensidão de variáveis tornava impossível à mente humana chegar a resultados sólidos. Entretanto, a instalação de sensores em todos os veículos da empresa permitiu que ela chegasse a uma solução para suas rotas. Após um extenso período de testes, resultados práticos foram alcançados: quase 5 milhões de litros de gasolina economizados anualmente, redução de manutenção e maior rapidez nas entregas dos produtos.
J.P. Morgan
O dinamismo extremo do mercado financeiro resulta na produção diária de milhões de dados, índices e indicadores, os quais devem ser combinados no intuito de formar direcionamentos mais sólidos do que poderá ocorrer no próximo minuto.
O banco norte-americano J.P. Morgan trabalha há anos com estudos de algoritmos complexos, conceitos de redes neurais e cruzamento de dados por meio de sistemas de Big Data Analytics para prever tendências e entender quando comprar ou vender ações.
Agora pra fechar este post, vamos recorrer à frase da Microsoft sobre Big Data:
Big data é um termo que vem sendo cada dia mais usado para descrever o processo de se aplicar poder de computação sério – os últimos são machine learning e inteligência artificial – para sets de informação massivos e em geral de alta complexidade.
Abraço,
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